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Arquivo da categoria: Cultura Oriental

O homem que serve

ImageLendários na história do Japão, os Samurais são guerreiros rígidos, fortes e seguem uma linhagem de muita disciplina e estudo. Famosos pelos clãs formados no século 12, ganharam importância a partir da centralização do poder na época da guerra civil.

Têm como elemento principal a espada, que representa sua força, considerada como o símbolo máximo dos Samurais. As espadas lhes são dadas em formação desde criança, quando passam por longos períodos de treinamentos que exigem total dedicação junto aos mestres Samurais.

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Desde criança lhes é passado um código, o Bushido, que deve ser seguido com fidelidade e maestria por toda a vida. O código serve para que os Samurais levem uma vida de ética e disciplina, trazendo a honra como ponto forte, sendo que a morte seria um destino melhor do que perder a própria honra e dignidade. Image

O Dia do Samurai é comemorado no dia 24 de abril, juntamente com o aniversário do mestre Sensei Jorge Kishikawa, o principal introdutor das artes Samurai tradicionais em território brasileiro.

 
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Publicado por em abril 19, 2013 em Cultura Oriental

 

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Sono?

japoneses_durmiendo_1Sabemos de cór e salteado a inteligência e sagacidade do povo nipônico, mas isso não é fruto do acaso ou um dom nascido com eles. O povo japonês é um povo que trabalha como ninguém no mundo e faz acontecer toda tecnologia que vemos espalhadas por aí.

Reflexo disso, os japoneses têm a menor taxa de sono no mundo também, fazendo com que cada instante que ele tem de intervalo entre um serviço e outro, ou durante sua rotina de trabalho, o japonês tende a cochilar.

Então cada minuto de tempo ocioso é aproveitado para um cochilo. Um japonês trabalhador, quanto tem de esperar algo ou alguém, vai andar de metrô ou fazer qualquer coisa sabendo que terá alguns minutos vagos, dorme, é um sono instantâneo, mas acorda imediatamente quando a hora do compromisso é chegada.

 
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Publicado por em abril 16, 2013 em Cultura Oriental

 

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Entre em forma com a dieta japonesa

dieta2Segunda-feira é dia de começar uma nova dieta para muitas pessoas. Pensando nisso, o Kiboo Sushi pesquisou entre as principais dietas japonesas para trazer boas dicas para quem quer perder uns quilinhos. Famosa por bons resultados, a dieta japonesa traz benefícios surpreendentes, assim como a dieta dos pontos ou mesmo a dieta do chá verde.

A dieta japonesa modifica o nível de ingestão de carboidratos substituindo por proteínas e vitaminas. O resultado esperado é que a dieta modifique as estruturas de absorção de alimentos, uma vez que passaria a comer maiores quantidades de proteínas em contra partida de gorduras ruins. Depois de utilizada a dieta em pessoas do mundo inteiro, muitos relataram não possuir efeitos colaterais e que conseguiram perder até 5 kg em uma semana.

Passo-a-passo da dieta japonesa

A dieta deverá ser realizada em um período de sete dias, podendo prolongar por mais sete. Realize a dieta de maneira pausada, pois depois de aplicar uma vez a sua eficácia é diminuída e pode-se perder as qualidades inerentes à dieta.

Uma dieta deve ser seguida com cuidados e não é diferente com a dieta japonesa. Vença as dificuldades e depois vá seguindo os passos um após o outro, assim conseguirá adquirir um corpo mais leve e na medida certa.

Essa dieta é muito rigorosa, uma vez que privará você da ingestão de gordura por tempos extensos. Assim, você pode perder os excessos e seguir uma vida mais sustentável em relação ao seu corpo.

“Os ingredientes da culinária japonesa são saudáveis e ricos em nutrientes que ajudam a emagrecer, mas ainda assim é preciso ficar atento à quantidade de comida ingerida“, explica Roseli Rossi, nutricionista da clínica Equilíbrio Nutricional. Portanto, se quiser manter a dieta, desista de comer todos os pratos oferecidos nos rodízios de comida japonesa.

Metas

dietaAnime-se! A dica é ter uma meta de quantos quilos deseja perder na semana da dieta e encarar a dura tarefa de se olhar no espelho uma semana depois. A diferença é clara. A dieta emagrece de verdade e pode ser um ótimo começo para quem quer definir de vez o peso ideal.

No cardápio da dieta japonesa estão os ingredientes que farão parte do seu café da manhã, almoço, lanche e jantar durante seis dias de dieta. É importante não interromper a dieta durante a semana. Siga em frente e boa semana!

Cardápio da dieta japonesa

Segunda-feira

Desjejum/Café da manhã – uma xícara de café ou chá com adoçante.

Almoço – Verduras estão liberadas, portanto, encha o prato com verduras do seu gosto e acrescente dois ovos com sal (eles são fonte de proteína e ajuda a saciar a fome).

Jantar – um bife grande de carne de boi ou frango e salada de pepino e alface.

Terça-feira

Café da manhã – café ou chá com adoçante e um biscoito água e sal.

Almoço – verduras e frutas e um bife grande.

Jantar – Apenas presunto à vontade.

Quarta-feira

Café da manhã – café ou chá com adoçante e um biscoito água e sal.

Almoço – dois ovos cozidos, salada e tomate à vontade.

Jantar – salada de repolho, cenoura e chuchu à vontade.

Quinta-feira

Café da manhã – café ou chá com adoçante e um biscoito água e sal.

Almoço – um ovo cozido, cenoura crua ou cozida à vontade e uma fatia de queijo mussarela.

Jantar – salada de fruta à vontade e um iogurte natural.

Sexta-feira

Café da manhã – café ou chá com biscoito água e sal.

Almoço – tomate à vontade e filé de peixe frito.

Jantar – bife e salada de frutas à vontade.

Sábado

Café da manhã – café ou chá com biscoito água e sal.

Almoço – frango assado a vontade.

Jantar – dois ovos cozidos com sal.

Domingo

Café da manhã – café ou chá com biscoito água e sal.

Almoço – Um bife grande e frutas à vontade.

Jantar – Comer o que quiser dentro desse regime.

 

Fonte: http://www.dietajaponesa.net/

 
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Publicado por em abril 1, 2013 em Cultura Oriental

 

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Você sabe comer sushi e sashimi corretamente?

shoyu 1Lição número 1: jamais — sob hipótese alguma — molhar o arroz no shoyu.  Isso pode destruir o bolinho ou deixar o sushi muito salgado. Os japoneses molham só um pedaço do peixe.

Lição número 2: não se deve temperar o shoyu com gengibre e raiz forte. O gengibre deve ser comido antes do sushi, e de vez em quando durante a refeição, porque limpa a boca e abre o paladar para os sabores que a gente vai experimentar.

Lição número 3: os rolinhos também não devem ser molhados no shoyu. O jeito certo é usar gengibre como um pincel para temperá-los com um pouquinho de molho de soja.

Lição número 4: os peixes gordurosos, como o atum, devem ser comidos por último. O sushi mais apreciado pelos japoneses é feito da barriga do atum. É também os mais caros. Uma peça dessas deve custar R$ 20. Se colocar muito shoyu, só vai se sentir o gosto do molho, não vai apreciar o gosto de peixe. Deve ser uma molhada rápida.

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Como você pode ver, comer sushi no Japão tem regras e, muitas delas, muito diferente do nosso jeitinho brasileiro. E as diferenças não ficam só aí. No Brasil é comum ver a oferta de comida japonesa em restaurantes não especializados e até churrascarias. Já em Tóquio, onde foi criado há 300 anos, a culinária é considerada uma forma de arte e preserva as tradições.

O Kiboo Sushi, há quase 10 anos no mercado da culinária oriental, busca preservar as tradições no preparo do alimento, no treinamento dos seus chefs e na escolha dos peixes sempre frescos. A decoração do ambiente e o jardim japonês também aproximam os clientes do clima oriental. Venha conhecer!! 😉

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Publicado por em março 1, 2013 em Cultura Oriental, Kiboo Sushi

 

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Horóscopo Chinês: 2013 é o ano da Serpente

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Saiba o que o ano da Serpente reserva para o seu futuro!

De acordo com a Astrologia Chinesa, 2013 será regido pela Serpente. Seu início será no dia 10 de fevereiro de 2013 e seu término será no dia 30 de janeiro de 2014.

A Serpente é considerada enigmática e, sob sua influência, o novo ano será propício para buscar o equilíbrio entre a razão e a emoção, além de ser uma fase favorável para cultivar a reflexão e a observação cuidadosa.

Imprevistos e surpresas

No novo ano, será preciso ter metas definidas e agir com praticidade, mas de maneira planejada. Se as pessoas mantiverem o foco em seus objetivos e traçarem estratégias de ação, será mais fácil lidar com os imprevistos e surpresas de última hora que poderão surgir nesta fase.

Aqueles que souberem usar a sabedoria da Serpente, poderão desenvolver um lado intuitivo e ficar mais confiantes.

O novo ano também trará a possibilidade de alcançar o reconhecimento dos esforços, além de favorecer a pesquisa científica, o comércio, as finanças e as atividades relacionadas a arte, beleza, pensamento filosófico, religião e assuntos místicos.

 
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Publicado por em dezembro 7, 2012 em Cultura Oriental

 

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Supersticiosos, e muito!

Tanto os chineses quanto os japoneses são extremamente supersticiosos. Algumas superstições são até engraçadas, outras um pouco estranhas. Mas devemos respeitá-las, afinal nós brasileiros também temos as nossas crenças. E pra falar a verdade, algumas também são bem engraçadas.

Superstições japonesas

Deitar após comer: se fizer isso, a pessoa se transformará em uma vaca (vixe, será que você já fez isso alguma vez?).

Matar uma aranha à noite dá azar: você pode perder todo o dinheiro que possui (credo!!).

Não deixe sobrar arroz no prato: quem faz isso corre o sério risco de ficar cego (então você sabe, da próxima vez coma tudinho).

Soluçar mais de 100 de vezes seguidas é sinal que você vai morrer. Que Deus nos livre e nos guarde. Amém!

Superstições chinesas

  • Se duas pessoas utilizarem a mesma água para lavar os seus rostos, elas vão brigar mais tarde.
  • Espirrar uma vez quer dizer que alguém está com saudades. Espirrar duas vezes significa que estão falando mal de você.
  • Quando os dentes de leite caem, devem ser jogados no telhado ou enterrados perto da entrada. Se não, a criança não crescerá.
  • O boi é um animal sagrado, por isso, na China é pecado comer sua carne.

 
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Publicado por em outubro 15, 2012 em Cultura Oriental

 

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China e Japão: culinária especial para crianças

Tori Fry – frango empanado.

Hoje a equipe do Kiboo vai contar pra você que é criança – ou nem tão pequeno assim – um pouquinho das muitas curiosidades e lendas sobre a culinária e a população de dois gigantes asiáticos. Ou melhor, de dois países que ficam bem distantes do Brasil, num continente chamado Ásia.

Um é o Japão, a “terra do Sol nascente”. O apelido tem origem nos ideogramas, aqueles desenhos gráficos japoneses que formam o nome do país, e que de acordo com a tradução quer dizer “origem do Sol”. Tudo a ver!

Também vamos falar da China, o país mais populoso do mundo. Lá vivem 1.343.239.923 habitantes, é quase sete vezes maior que a população do Brasil. Ufa! Quanta gente, não é mesmo?

Conhecendo as diferenças

Apesar da proximidade geográfica, o Japão e a China possuem grandes diferenças culturais, e a culinária é um desses exemplos. E para lhe ajudar, vamos listar alguns pratos e suas origens. Só não vale esquecer de uma coisa: as duas são deliciosas e muito saudáveis.

Chop suey significa “pedaços misturados”. É um prato de origem chinesa, feito com carne e legumes, e servido com algum acompanhamento, como o arroz.

Frango Xadrez

Frango Xadrez é também de origem chinesa, é feito com cubos de frango, legumes, amendoim e temperos.

Gyosa é um pequeno pastel de origem chinesa, geralmente recheado com carne de porco e legumes. Pode ser frito ou cozido no vapor, e comumente é comido com shoyu.

Sashimi é um dos pratos japoneses mais famosos, é o conhecido “peixe cru”. São fatias finas de peixe ou frutos do mar, servidos com acompanhamentos como shoyu, gengibre e wasabi (pasta de sabor picante).

Sukiyaki é um prato japonês feito com carnes, ovo, vegetais e macarrão, cozidos em um molho especial.

Sushi é um prato de origem chinesa, no século 4 a.C, no sudeste da Ásia, onde era salgado e fermentado com arroz para preservá-lo. Chegou ao Japão no século 8, onde os consumidores japoneses preferiam comer o peixe com arroz. E assim nasceu a variante moderna japonesa, pode ter diferentes formatos e acompanhamentos, mas sempre tem como base o arroz de sushi. O tipo mais conhecido é o makizushi, que são os “rolinhos” de arroz, embrulhados em alga, com recheios que podem ser de legumes ou peixes.

Ideal para as crianças

Para as crianças, os nutricionistas sugerem que se ofereçam aos pequenos os pratos quentes. O Yakisoba (macarrão, vegetais e carne com shoyu) e o Teppanyaki (legumes, carne e arroz) são considerados perfeitos em termos de nutrientes para as crianças. Eles reúnem vitaminas e minerais, proteínas e carboidratos. Já os peixes têm ômega 3, importante para o desenvolvimento neurológico. Em relação ao uso do molho shoyu, a recomendação para os papais é a versão light do molho, que contém menos sal.

Harumaki – rolinho primavera.

 

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Carpas – um pouco da mitologia oriental

Que ninguém duvide do quanto as crenças do povo japonês podem nos valer como incentivos para o nosso dia-a-dia. Por isso, hoje vamos falar do significado das carpas (Koi) segundo a tradição japonesa. Reza a lenda que, na época da desova, o peixe tinha que atingir a fonte do rio que corta a China, o Huang Ho (Rio Amarelo). Para tal, tinha que nadar contra a correnteza e saltar cascatas até à montanha Jishinhan. Assim, se a carpa alcançasse o topo tornava-se um dragão.

Dessa forma, acredita-se que a carpa subindo significa força, coragem e determinação para alcançar objetivos e superar dificuldades; e a carpa descendo significa objetivos alcançados, cumpridos. Por causa dessa simbologia é comum as pessoas tatuarem seus corpos com o desenho da espécie.

Para refletir

Outra característica interessante das carpas é que elas podem adaptar seu tamanho de acordo com o meio em que crescem. Sob esse olhar, o escritor brasileiro Paulo Coelho nos traz ótimas reflexões. Veja só o que ele diz:

“A carpa japonesa (koi) tem a capacidade natural de crescer de acordo com o tamanho do seu ambiente. Assim, num pequeno tanque, ela geralmente não passa de cinco ou sete centímetros – mas pode atingir três vezes este tamanho, se colocada num lago. Da mesma maneira, as pessoas têm a tendência de crescer de acordo com o ambiente que as cerca. Só que, neste caso, não estamos falando de características físicas, mas de desenvolvimento emocional, espiritual e intelectual. Enquanto a carpa é obrigada, para seu próprio bem, a aceitar os limites do seu mundo, nós estamos livres para estabelecer as fronteiras de nossos sonhos. Se somos um peixe maior do que o tanque em que fomos criados, ao invés de nos adaptarmos a ele, devíamos buscar o oceano – mesmo que a adaptação inicial seja desconfortável e dolorosa”.

Assim como o escritor, a gente sabe que não é uma tarefa fácil, mas não impossível. Se inspire em mais essa fascinante história da sabedora oriental, a equipe do Kiboo Sushi torce para que você também alcance os seus objetivos.

Com informações: http://www.japaoemfoco.com.br

 
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Publicado por em setembro 22, 2012 em Cultura Oriental

 

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Shichi Fukujin, os sete deuses da sorte

Shichi Fukujin são os sete deuses da sorte e da fortuna e precursores de conhecimento, riqueza, saúde, prosperidade, entre outros. Fazem parte da mitologia e da tradição japonesa relacionada ao Ano Novo – o Shougatsu. Assim como para nós, o Papai Noel e seu trenó, juntamente com as renas são referências do Natal, os sete deuses em sua arca, o Takarabune, que é o mesmo que arca do tesouro, são referências do Réveillon no Japão para trazer presentes, fortuna, felicidade e sorte.

Assim, é comum colocar uma imagem com as sete divindades na arca do tesouro, debaixo do travesseiro, na noite festiva, para trazer sorte para o ano que está começando. Outro fato interessante é que, entre os sete deuses, apenas o Ebisu um tem sua origem naquele país. Os outros seis são originários de outras culturas, como China e Índia, sendo assimilados ao longo dos séculos pela mitologia e cultura japonesa.

Conheça o sete deuses

Fukurokuju: Deus da felicidade, sabedoria, longevidade e fertilidade
Hotei: Deus da felicidade e abundância
Juroujin: Deus da longevidade
Bishamon: Deus da guerra e dos guerreiros
Ebisu: Deus dos pescadores, comércio e riqueza
Benzaiten: Deusa das artes e do conhecimento
Daikokuten: Deus da riqueza e prosperidade

Ebisu

O único com origem japonesa, o nome de nascimento é Hiruko e, segundo a crença, nasceu sem ossos, por causa da transgressão de sua mãe durante o ritual de casamento. Por ter nascido muito fraco e não conseguir andar, foi lançado ao mar em um barco antes de completar seu terceiro aniversário.

Um ainu – ou melhor, um índio. Sim, eles existem lá também – chamado Ebisu Saburo o encontrou e o salvou. Dessa forma, por ter vindo do mar é o deus guardião das viagens marítimas e também das plantações de arroz e agricultura em geral.

É considerado, ainda, o Deus dos pescadores, do oceano, e de crianças pequenas. Sua imagem é sempre relacionada a uma vara de pescar na mão direita e um peixe grande na esquerda. É dito ser filho de Daikokuten (Deus da riqueza e prosperidade) e, por isso, é frequentemente associado com ele.

Como se vê, a terra do sol nascente, assim como o nosso querido Brasil tem, na sua cultura, a crença em vários deuses. E viva a diversidade cultural de cada povo!

Fonte: Com informações http://www.japaoemfoco.com

 
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Publicado por em setembro 8, 2012 em Cultura Oriental

 

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A tradição das gueixas no Japão moderno

Este mês o Kiboo apresentou aos seus clientes uma novidade no seu visual, um adesivo decorativo que enfeita o salão e aumenta ainda mais o clima oriental da casa. Nele estão dois símbolos da cultura nipônica, as árvores cerejeiras e as gueixas (mulheres da sociedade japonesa que se dedicam às artes e à preservação das tradições daquele país. Uma gueixa se especializa em canto, dança, música e poesia para oferecer à elite local sua companhia culta e sofisticada em festas e recepções). Mas como vive esta tradição em um país cheio de tecnologia e modernidade?

Um caso bem interessante é o da gueixa de Kyoto Komono (pequeno pêssego), que nasceu no México e ingressou na profissão de uma maneira nem um pouco tradicional: pela internet.
Komono nada sabia sobre a misteriosa profissão até encontrar, em 1998, o site de Koito, uma gueixa de Kyoto que também mantinha uma okiya (casa de gueixas). Depois de três anos de trocas de e-mails, Komono se formou no colegial e aos 15 anos se dirigiu a Kyoto para se tornar uma maiko, aprendiz de gueixa.

Hoje ela tem uma rotina corrida que inclui 12 horas diárias de trabalho e estudo, pouco tempo para se trocar entre os jantares, contando com apenas dez minutos para vestir duas faixas e três quimonos que pesam cerca de sete quilos.

Não só Kyoto, mas todas as outras gueixas se preocupam com o futuro da profissão. A quantidade de integrantes do ofício chegou ao seu pico em 1928, com 80 mil gueixas, porém apenas mil restam atualmente. A concorrência de formas mais modernas de entretenimento, o medo de políticos e executivos de se envolverem em escândalos e a crise econômica (um jantar com gueixas custa cerca de 80 mil ienes por pessoa) são as principais causas do declínio da profissão.

 
 

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